Reunião de posse da nova gestão:

Dia 01/12, às 18h, no espaço estudantil!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Prestação de Contas: Segundo Semestre de 2009

Caixa anterior em 04/12/2008: R$ 416,25
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Gastos no período: R$ 10809,77
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Calourada 2009: R$ 1934,33
Festas: R$ 6259,40
Doação para DCE: R$ 100,00
SeCS 2009: R$ 803,01
DVDteca e materiais: R$ 160,63
Festa Junina FFLCH: R$ 374,00
Camisetas: R$ 199,70
Acompanhamento ERECS Sul: R$ 40,00
Outras doações: R$ 150,00
Perdas (furto e nota falsa): R$ 200,00
Xerox e Jornal: R$ 488,70
Vendas no período: R$ 11721,77
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Saldo em 31/07: R$ 912,00
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Gastos no período: R$ 1.172,25
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Fichas: R$ 25,00
Xerox: R$ 152,75
Festas: R$ 1623,15
Gastos com as eleições: R$ 159,25
DVDteca: R$ 111,10
Materiais (cadeado + corrente + durex): R$ 13,00
Vendas no período: R$ 1919,15
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Caixa em 01/12: R$ 746,90
313 latões de cerveja em estoque para venda: R$ 626,00
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Saldo em 01/12: R$ 1372,90

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Resultado das eleições

1) Canto de Guerra: 32 votos
2) O Grito - onde eles calam, nós falamos: 30 votos
3) A estrada vai além do que se vê!: 154 votos
4) Não pergunte quantos somos: 97 votos
5) Trombeta-Alarma: 78 votos
Brancos: 1 voto
Nulos: 8 votos

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Calendário e Programas das Chapas

O processo eleitoral já começou na Ciências Sociais. As eleições acontecerão nos dias 17, 18 e 19 de novembro no saguão de entrada do prédio.
No entanto, é muito importante a participação todos, não apenas votando, mas também discutindo e conhecendo todas as chapas.
Serão realizados dois debates entre as chapas: dia 12 de novembro, quinta-feira, às 18h, no saguão e dia 16 de novembro, segunda-feira, às 18h, no saguão.
Enviamos por e-mail as cartas-programas de todas as chapas na mesma ordem das cédulas eleitorais (sorteio realizado na comissão eleitoral). Em breve serão distribuidos cadernos com o mesmo conteúdo.
CeUPES 2009 - Gestão Canto Geral

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Segundo turno na USP

Chegamos ao segundo turno das eleições para reitor/a da USP. Agora, o colégio eleitoral reduz-se a 330 pessoas - 0,3% da comunidade universitária. A maioria do colégio, 85%, é de professores titulares. Esse número, além de ser uma parcela que não respeita as previsões da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), deixa claro que a lista tríplice a ser enviada ao governador do Estado é escolhida por uma minoria mesmo entre os professores. Os estudantes têm apenas 34 votos no segunto turno! Os funcionários apenas 3 votos!!!
Sem dúvida, passamos pelo processo de escolha mais antidemocrático e restrito do país. A falta de democracia em nossa Universidade se reflete em todas as decisões que são tomadas sobre seus rumos: estão distantes do conhecimento e da participação da comunidade universitária. Como não podia deixar de ser, muitas dessas escolhas são contrários aos interesses da maioria dentro da USP. O que faremos em relação a isso?
Nossa participação nesses processos é fundamental para que a Universidade seja de fato um espaço construído, pensado e defendido por muit@s estudantes, funcionári@s e professores/as. Convidamos tod@s ao ato no dia 10 de novembro na Reitoria (CO). Queremos democracia na USP!
Gestão "Canto Geral"

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Calendário Eleitoral 2009

Inscrição de chapas: 3 de novembro
mínimo de integrantes: 9
obs. documento com foto e comprovante de matrícula de todos os integrantes.
Eleições: 17, 18 e 19 de novembro
obs. os debates serão marcados pela comissão eleitoral.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Programação Especial no TUSP

O TUSP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, por ocasião do Ano da França no Brasil, em parceira com o Consulado da França apresenta a “leitura cênica” de Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss e a encenação de Pawana, obra J.M.G. Le Clézio. (PREMIO NOBEL DE LITERATURA 2008) Nessa programação, o TUSP também exibe o filme A Propósito de Tristes Trópicos, de Jorge Bodanzky, Patrick Menget e Jean-Pierre Beaurenaut, e seis curtas do acervo do Centro Cultural São Paulo, acerca das pesquisas de Claude Lévi-Strauss.

Agenda Geral: 33º ANPOCS

26 de outubro – segunda-feira

12:30-18:00 - Chegada dos participantes
14:00 - Abertura das inscrições (Secretaria do Encontro) e Início da exposição de livros (Quadra de Esportes)
20:30 - Abertura do 33º Encontro
22:00 - Coquetel de boas vindas e lançamento de livros e revistas

27 de outubro - terça-feira (1º dia)

09:00 - Mesas Redondas e Simpósios
11:00 - Conferência
12:00 - Reunião do Conselho Editorial da BIB e Reunião dos coordenadores de programas de pós-graduação em antropologia
12:30-14:00 - Almoço
14:00-18:00 - 1ª sessão dos 41 GTs
18:00 - Conferência; Curso; Sessão Especial; Avaliação dos programas de pós-graduação e Encontro com os coordenadores de área
19:00 - Encontro dos cientistas sociais do Norte-Nordeste
21:30 - Sessão de vídeo

28 de outubro - quarta-feira (2º dia)

09:00 - Mesas Redondas e Simpósios
11:00 - Conferência
12:00 - Reunião da ABA (Associação Brasileira de Antropologia); Reunião da ABCP (Associação Bras. de Ciência Política) e Reunião da SBS (Sociedade Brasileira de Sociologia)
12:30-14:00 - Almoço
14:00-18:00 - 2ª sessão dos 41 GTs
18:00 - Conferência; Curso e Sessão Especial
19:00 - Reunião do Conselho Editorial da RBCS
21:00 - Sessão de vídeo

29 de outubro - quinta-feira (3º dia)

09:00 - Mesas Redondas e Simpósios
11:00 - Conferência
12:00 - Reunião dos representantes discentes dos programas de pós-graduação em antropologia
12:30-14:00 - Almoço
14:00-18:00 - 3ªsessão dos 41 GTs
18:00 - Curso
19:00 - Assembléia Geral Ordinária da ANPOCS
20h00 - Sessão de vídeo
23:00 - Confraternização e encerramento do 33º Encontro Anual

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Transporte para a ANPOCS!

O CeUPES está organizando o transporte para o encontro da ANPOCS (26 a 30 de outubro, Caxambu MG) que será financiado pelo Departamento de Sociologia. Gostaríamos então de solicitar que todos os interessados enviem o nome e o RG para o seguinte e-mail: davidian.andreza@gmail.com. Esta é a última chamada, pedimos então que respondam o quanto antes.
Atenciosamente,
CeUPES 2009 - Gestão Canto Geral

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Boletim e Programação: Democracia na USP

Após uma Assembléia em nosso curso com a pauta de democracia, o CEUPES e os outros Centros Acadêmicos da FFLCH convidam a todos para os debates abertos com os candidatos a reitor que acontecerão em nossa unidade. É muito importante a presença e intervenção de todos neste processo de “eleição” que marca a história da nossa universidade após os acontecimentos do primeiro semestre. É neste momento que os estudantes devem expressar sua opinião sobre a participação da comunidade universitária na estrutura de poder antidemocrática da USP.
Essas são boas oportunidades para discutirmos os programas dos candidatos para a universidade! Venha e faça a sua pergunta! Segue a programação:

- Prof. Dr. Francisco Miraglia – 05/10/09 – 17h30 – sala 102 do Prédio de Letras
- Prof. Dr. Wanderley Messias – 07/10/09 -14h00 – sala 107 do Prédio de Letras
- Prof. Dr. Glaucius Oliva – 08/10/09 – 10h00 – Salão Nobre do Prédio da Administração da FFLCH
- Prof. Dr. Armando Corbani Ferraz – 13/10/09 – 10h00 – Anfiteatro de História
- Prof. Dr. Rui Alberto Corrêa Altafim - 13/10/09 – 15h00 – 102 e 107 do Prédio de Letras
- Prof. Dr. João Grandino Rodas - 14/10/09 – 15h30 – 107 do Prédio de Letras
- Prof. Dr. Sylvio Barros Sawaya – 15/10/09 – 14h00 – 107 do Prédio de Letras
- Profa. Dra. Sônia Penin – 16/10/09 – 14h00 – Anfiteatro de História

No dia 08 de outubro, nesta quinta-feira, às 17h00, no Auditório da Administração da Escola Politécnica, o Jornal do Campus marcou um debate fechado entre os reitoráveis que tem como convidado ninguém mais que o governador José Serra. Em um processo vertical, no qual pouco mais de mil e quinhentas pessoas (apenas 2%) decidem pelas cem mil pessoas que compõem a USP a lista de três nomes a partir da qual o governador decide quem estará à frente da universidade. Desta forma, é pouco provável que qualquer Reitor da USP tenha autoridade suficiente para que, legitimamente, em nome da comunidade universitária, possa se contrapor aos desejos do Governador do Estado. Por esses motivos, a Assembléia Geral e o Conselho de Centros Acadêmicos da USP marcaram um ato e paralisação neste dia.

A Associação dos Docentes (ADUSP) também marcou um debate, aberto a todos, entre os candidatos. O debate será no dia 13 de outubro no Instituto de Oceanografia.

Já o dia 20 de outubro marca o primeiro turno das eleições para reitor. Deste turno sai uma lista de oito professores titulares mais votados, e destes oito serão tirados os três mais votados do segundo turno compondo a lista tríplice. Conforme foi tirado nos fóruns do movimento ocorrerá um ato em frente à reitoria ao meio-dia.

Contamos com a presença de todos, Gestão “Canto Geral”

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ASSEMBLÉIA DE CURSO E ASSEMBLÉIA GERAL

Um cenário novo aparece na universidade. Depois de um semestre marcado por conflitos que, sem dúvida, entrarão pra história de Universidade, passamos por um momento no qual a estrutura de poder da USP é posta em xeque por grande parte da comunidade acadêmica.
Neste semestre, período de eleição d@ novo@ reitor ou reitora da USP, @s própri@s candidat@s, em seus programas, denunciam a precariedade da estrutura de poder de nossa universidade. A maioria o faz, porém, sem debater profundamente o caráter da universidade, sem questionar seus problemas mais profundos, frutos dessa estrutura, sem propor, por sua vez, mudanças que de fato modifiquem as relações de poder na Universidade.
O Centro Acadêmico mais uma vez convida a tod@s @s estudantes de nosso curso a debaterem essa questão de maneira coletiva! Temos de organizar debates e atuações coletivas para o próximo período e entendemos que é necessário que, para tal, a gente se organize em uma ASSEMBLÉIA DE CURSO.
Além do importante debate sobre nossa intervenção no cenário de eleições para reitor, é hora de debatermos as eleições para o CeUPES 2010. Temos de decidir a data de inscrição de chapas e das eleições.
É necessário, para finalizar, que a gente debata sobre nosso apoio ou não à realização do Encontro Regional de Estudantes da Região Sudeste no Espírito Santo, no ano que vem.
Para além das questões do curso, também é fundamental que discutamos muitos desses pontos também com o restante dos estudantes da USP, de outros cursos. Por isso também é de suma importância que compareçamos, tod@s, não apenas na Assembléia de Curso, mas também na ASSEMBLÉIA GERAL da USP. Contamos com a participação de tod@s. Acreditamos que só conseguiremos ter uma articulação unitária rumo à democratização de universidade se atuarmos, nós mesmos, de maneira coletiva e radicalmente democrática.
ASSEMBLÉIA D@S ESTUDANTES DE CIÊNCIAS SOCIAIS
29 DE SETEMBRO - TERÇA-FEIRA - 18H NO SAGUÃO DO PRÉDIO DO MEIO
ASSEMBLÉIA GERAL D@S ESTUDANTES DA USP
01 DE OUTUBRO - QUINTA-FEIRA - 18H NO VÃO DA HISTÓRIA

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Calendário CEUPES (21/09 a 25/09)

22/09, Terça feira, 18h, Espaço Estudantil da Sociais/Filosofia
Café com CEUPES: Democracia na USP

Neste ano de eleições do(a) novo(a) reitor da USP, os acontecimentos como a Univesp e a PM no campus trouxeram à tona o debate de democracia na USP. Decisões como estas estão diretamente ligadas à estrutura de poder em nossa Universidade. Estamos na melhor oportunidade de entender como funciona esta estrutura de poder! Para este debate, convidamos:

Chico Miraglia: Candidato a Reitor da USP
André Kaysel: Mestrando em Ciência Política
Marcelo Cardagi: Conselho Representantes de Base—SINTUSP


24/09, Quinta feira, 18h, Instituto de Oceanografia: Debate com reitoráveis
Apresentação d@s candidat@s a reitor da USP, debate organizado pela Associação dos Docentes da USP (ADUSP)

25/09, Sexta Feira, 22h, Espaço Estudantil da Sociais/Filosofia, Festa “Motown”
A nova festa do CEUPES traz em sua primeira edição o balanço de James Brown, Marvin Gaye, Stevie Wonder e, claro, o último dos reis, Michael Jackson
Gestão "Canto Geral"

domingo, 20 de setembro de 2009

FESTA MOTOWN

Olá,


o CEUPES convida a todos e a todas para a inauguração da Sexta Social na próxima sexta-feira, dia 25 de setembro, a partir das 21h no Espaço Verde (Espaço dos Estudantes do Prédio de Ciências Sociais), com a Festa Motown.


Com tributo a Michael Jackson, música de qualidade, como James Brown, Stevie Wonder e Marvin Gaye, nas mãos dos DJs Moska e Vitinho, e muita cerveja.




Contamos com a presença de tod@s!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

Semana de Sociologia no Ensino Médio

Boa tarde,
O CEUPES convida a tod@s para as atividades da Semana de Sociologia no Ensino Médio. As atividades acontecerão nesta próxima semana do dia 14 ao dia 17 de setembro, às 17h30, no saguão de entrada do Prédio do Meio (com exceção do filme "Entre os Muros da escola" que será exibido no Espaço dos Estudantes).
Contamos com a presença de tod@s!
PROGRAMAÇÃO:
14/09: Educação com caráter emancipador ou funcional?
Claudilene Pereira de Souza (Escola Nacional Florestan Fernandes) e Maurício Costa (Rede de Cursinhos Populares Emancipa)
15/09: Currículo de formação de Sociologia para alunos de ensino médio
Josefa Alexandrina (APEOESP) e Profª Heloísa Martins
16/09: Currículo de formação de professores para sociologia no ensino médio
Profª Ana Paula
17/09: Cine Clube apresenta "Entre os Muros da Escola"

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Prestação de Contas: Primeiro Semestre de 2009

Caixa anterior em 04/12/2008: 416,25
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Gastos no período: 10809,77
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Calourada 2009: 1934,33
Festas: 6259,40
Doação para DCE: R$ 100,00
SeCS 2009: 803,01
DVDteca e materiais: 160,63
Festa Junina FFLCH: 374,00
Camisetas: 199,70
Acompanhamento ERECS Sul: 40,00
Outras doações: 150,00
Perdas (furto e nota falsa): 200,00
Xerox e Jornal: 488,70
Vendas no período: R$ 11721,77
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Saldo em 31/07: 912,00

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Boletim de Agosto

Balanço do Primeiro Semestre

Bem vind@s ao segundo semestre de 2009! A Gestão Canto Geral, como forma de restabelecer o contato com tod@s, compartilha neste boletim um breve balanço da primeira parte do ano e também traz nossas perspectivas para o segundo semestre.
Nas Ciências Sociais, passamos por um processo que busca, cada vez mais, integrar @s estudantes na vida política da USP, fazendo do CeUPES a referencia para isso. Para tanto, é preciso construir as pautas coletivamente, privilegiando os espaços de formação política democráticos. Para tanto, atividades como os “Café com CeUPES” e a “SeCS” trouxeram boas experiências, possibilitando o maior diálogo entre nós e o contato com perspectivas além da USP. E, o principal: resultaram numa maior participação nos espaços coletivos, como as Assembléias. Afastando esses espaços da truculência e das decisões minoritárias, a luta por uma educação publica é capaz de expandir.
E este 2009 começou já com muita luta em torno da UNIVESP. Projeto do Governo estadual que desmascara sua real responsabilidade com a Educação Pública. Muitos debates foram realizados em nosso curso, armando @s estudantes para questionar qual é a formação que esperamos da USP. Acumulamos forças para ampliar nossa mobilização, fortalecendo o movimento estudantil da USP em torno da real situação da educação pública no estado de São Paulo.
Porém, o mês de Junho mudou o curso dos acontecimentos e deu o tom para 2009. Após a entrada da PM no Campus, e do fatídico dia 09 de Junho, tornou-se evidente que a estrutura antidemocrática e autoritária que está montada na USP chegou ao seu limite. A greve de estudantes, que até então não havia tomado espaço nas Ciências Sociais, tornou-se necessária para centralizar todas nossas atenções e esforços em expandir a mobilização. Optamos, em assembléias muito polarizadas, mas com grande participação de estudantes, por ampliar a greve esgotando ao máximo o diálogo. Diferente do “cadeiraço”, que em nada contribuiria e esclareceria para aderir à greve naquele momento, fizemos das passagens em todas as salas do curso a melhor oportunidade para chamar, estudantes e professores, ao debate, à formação política coletiva, aos espaços de decisão.
Em resposta à opção da reitoria em calar os movimentos sociais com apoio da Polícia, estudantes, funcionários e professores saíram às ruas chamando o “Fora Suely”. Em um dos atos, reuniram-se mais de 3000 pessoas em frente à Faculdade de Direito Largo São Francisco. Neste episódio, o diretor da Faculdade de Direito, João Grandino Rodas, chamou à Polícia Militar fechar aquela unidade, demonstrando, mais uma vez, que não há espaço para o questionamento democrático nesta Universidade. Durante semanas, a USP tomou espaço em veículos de comunicação de destaque, como a “Folha”, com grandes nomes da USP questionando a insensatez do acontecimento que, novamente, expôs à sociedade uma Universidade de São Paulo fechada à maioria de sua própria da comunidade.
Chegamos ao final do primeiro semestre sem que a greve dos estudantes tenha conseguido alcançar maiores êxitos porque a mobilização durou o tempo da iniciativa espontânea d@s estudantes. Muit@s não encontraram respaldo no Movimento Estudantil para a insatisfação que tomou conta da USP. Faltou ao movimento estudantil uma organização que desse conta de concatenar os mais diversos cursos em torno de uma pauta unificada, fortalecendo a ampliando as perspectivas para nossa atuação na luta por democracia na USP.
Mas este segundo semestre abre novas possibilidades. Neste sentido, os últimos acontecimentos foram importantes por reascender os ânimos pela necessidade de lutar em defesa da educação publica, por mobilizar grande parcela de estudantes em questões coletivas. Se a USP há muito tempo está na contramão dos interesses da sociedade, incapaz de integrá-la ao conhecimento aqui produzido, muito deve-se à estrutura antidemocrática que tem, hoje, como maior expressão, as eleições da reitoria. Agora, é inegável que não há espaço para diferenças na USP, não há espaço para a participação da maioria nos rumos da Universidade. Dando continuidade à politização d@s estudantes em torno dessa questão, nos cursos, uma Campanha pela Democracia na USP deverá chegar casada com os problemas específicos afinal, é na luta cotidiana que ficamos mais sensíveis à impossibilidade do diálogo nesta Universidade.
A verdadeira história dos 75 anos da USP tem sido escrita pelos movimentos sociais na luta pela educação pública, de qualidade, o que demanda questionar os autoritarismos que tomam conta dos órgãos universitários, fazendo valer interesses particulares acima dos anseios coletivos. Apenas começamos a escrever uma nova história.
***
Estrutura de Poder na Universidade
A Carreira Docente e o Poder na Universidade
O ponto de partida da carreira docente é a posse do título de doutor, reconhecido ou outorgado pela USP. Em posse deste título pode-se concorrer a uma vaga de professor doutor, por concurso e assim ele inicia suas funções de ensino, pesquisa e extensão. Ele assume desta forma algumas responsabilidades e possibilidades.
Ocorre que o título de doutor não é o último título da carreira acadêmica. Há também o título de livre docente que, entre outros requisitos, tem como obrigatoriedade que haja publicações no nome do pretendente – ou seja, geralmente quem pleiteia a livre-docência está vinculado a alguma instituição que possibilite pesquisa e sua posterior publicação. Com o título de livre-docente, aquele que era professor doutor passa automaticamente a assumir o cargo de professor associado, com estabelecida compensação salarial. For fim, o professor com título de livre docência, professor associado da USP, pode concorrer ao cargo de professor titular, que possibilita ser diretor de unidade, chefe de departamento e reitor.
De forma geral, com a reforma na carreira docente que ocorreu no início do ano, a estrutura em ordem “hierárquica” passou a ser, professor: Doutor 1, Doutor 2, Associado 1, Associado 2, Associado 3, Titular.
Do Conselho Universitário até a Reitoria
Para além de representações questionáveis, como a das Federações da Agricultura, Indústria e Comércio no Conselho Universitário, é importante destacarmos a composição docente no Conselho Universitário (CO). Com certeza reitor, vice e pró-reitores, são titulares, os diretores podem ser titulares ou associados 3, que continuam, mesmo assim, sendo ínfima minoria dos docentes da USP. Compõe o Conselho Universitário também todos os diretores de unidade e mais um representante de cada nível docente (doutor, associado e titular). Por fim, a representação discente se dá em proporção ao número de professores já instalados no conselho. Os alunos contam com representação correspondente a 10% do número de docentes no conselho. Já os funcionários da USP contam com um número fixo de três representantes no conselho.
Agora, passemos a eleição para reitor, que é descrita no artigo 36 do Estatuto da USP. O processo é composto de dois turnos, onde no primeiro turno votam os integrantes do Conselho Universitário, dos Conselhos Centrais, cuja composição segue os mesmos critérios das do conselho Universitário apresentadas acima, e os componentes das Congregações de Unidades. Deste turno sai uma lista de oito professores titulares mais votados, e destes oito serão tirados os três mais votados do segundo turno, sendo que neste as Congregações deixam de fazer parte da votação. Além disso, palavra final é externa à Universidade, cabendo ao Governador escolher o nome dentre uma lista tríplice.
Uma breve análise. No segundo turno votam apenas os componentes do Conselho Universitário e dos Conselhos Centrais. No Conselho Universitário, os pró-reitores são nomeados pelo reitor, os diretores de unidades, a partir de uma lista tríplice, mas pelo reitor também. Além disso, os componentes dos Conselhos Centrais, que podem ser doutores, representam as comissões, sendo necessário que participem delas nas suas respectivas unidades. Entretanto, para fazer parte de uma comissão, o docente tem de ser indicado pelo presidente da comissão, que por sua vez é indicado pela congregação das unidades e seu presidente. Assim, é pouco provável que qualquer Reitor da USP tenha autoridade suficiente para que, legitimamente, em nome da comunidade universitária, possa se contrapor aos desejos do Governador do Estado.
Fazer parte da comunidade universitária da USP hoje coloca a todos nós em uma situação de passividade no que é referente aos rumos desta Universidade. As práticas da reitoria nesta última gestão - que chocaram não somente a comunidade universitária, mas também a sociedade - expôs toda a arbitrariedade que não é traço particular de um, mas sim da estrutura de poder da USP como um todo. Estrutura esta que garante a resposta da universidade a interesses específicos de um setor desde a sua constituição, e que possui os dispositivos para calar aqueles que não apresentam concordância com tal projeto. Alunos, professores e funcionários são isolados do centro decisório da USP, deixando nas mãos de poucos os rumos da maior instituição do ensino público do Estado de São Paulo. Não há espaço para a disputa de um projeto alternativo para a universidade, num momento em que a educação tem de ser repensada, juntamente com os rumos da nossa sociedade, dos grandes problemas que apresenta. O que fica claro neste momento é que para a maioria dos que fazem a universidade funcionar – dentro e fora dos muros da universidade – não é concedido o direito de opinar sobre a sua atividade e sobre os seus fins.
O estatuto da USP e artigos sobre a “estrutura de poder da USP” estão disponíveis no blog do CEUPES: ceupes2009.blogspot.com

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Artigos sobre fimes

Segue o endereço do blog construído por Alexandre Elias Caetano, estudante do quarto ano do nosso curso. Neste espaço ele publica diversos artigos produzidos por ele sobre cinema, comentando tanto filmes recém estreados como filmes já fora do circuito. Vale conferir!

http://www.artigosdecinema.blogspot.com/

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Instituto de Psicologia promove encontros com os candidatos a reitor da USP

O Instituto de Psicologia da USP promoverá, entre 19 de agosto e 3 desetembro, encontros com os candidatos a reitor da USP. As atividades acontecerão no Anfiteatro Carolina Bori (Bloco G do IP, na Av. Prof.Mello Moraes, 1721, Cidade Universitária, São Paulo) e serão abertos atodos os interessados. A programação é a seguinte:
- 19 de agosto, 10 horas - Wanderley Messias da Costa, coordenador da Coordenadoria deComunicação Social (CCS);
- 19 de agosto, 14 horas - Glaucius Oliva, diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC);
- 20 de agosto, 15 horas - Armando Corbani Ferraz, pró-reitor de Pós-Graduação;
- 26 de agosto, 14 horas - Rui Alberto Corrêa Altafim, pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária;
- 3 de setembro, 14h30 - João Grandino Rodas, diretor da Faculdade de Direito (FD).

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Cadernos de Campo: resenhas

Como sabem os que acompanham a Cadernos de Campo, a revista possui uma seção inteiramente dedicada às resenhas de livros. Foi para estimular a produção de textos desse gênero que a comissão editorial resolveu criar o Projeto Resenhas, agora em sua segunda edição.
Resenhas de livros geram conhecimento. Ao escrever sobre as novidades publicadas pelas editoras, além da divulgação, pesquisadores-escritores produzem interpretações sobre essas obras. Desse modo, contribuem para a circulação de saberes nos meios literário, artístico, acadêmico e midiático, que talvez não fossem acessíveis ao público leitor de outra forma. Mais ainda, o conhecimento é gerado não só pela feitura e circulação de resenhas, mas por sua utilização em trabalhos científicos e por seu papel decisivo na adoção de livros por docentes nos cursos de ensino superior, graduação e pós-graduação
Solicitamos a diversas editoras que nos enviassem obras de antropologia publicadas recentemente, listadas abaixo. Estas obras serão enviadas a quem se candidatar a escrever uma resenha sobre elas.
A pessoa que se candidatar a resenhar um dos livros ficará com o livro para si, mas deve estar ciente de que:
a) O envio do livro está condicionado à assinatura de um termo pelo qual a pessoa se compromete a enviar uma resenha até o dia 10 de novembro de 2009;
b) O recebimento da resenha pela Cadernos de Campo não implica a publicação desta no número imediatamente seguinte ou em outros números; ou seja, a resenha não estará isenta de avaliação pela comissão editorial;
c) Deve se comprometer a enviar a resenha exclusivamente à Revista Cadernos de Campo, até que esta julgue a possibilidade de publicação.
***
Os livros a serem resenhados são:
1) Jovens na metrópole: etnografias de circuitos de lazer, encontro e sociabilidade.
José Guilherme Magnani e Bruna Mantese de Souza (Orgs.)
Terceiro Nome
2) Drogas e Cultura: novas perspectivas.
Beatriz Caiuby Labate et alli (org).
EDUFBA
3) O livro sagrado do povo Saterê-Mawé.
Yaguarê Yamã
Editora Peirópolis
4) Narrativas musicais: performance e experiência na música popular experimental brasileira. Giovanni Cirino.
AnnaBlume
5) Consumidores e seus direitos.
Ciméa Barbato Bevilacqua.
Humanitas
6) Os ranchos pedem passagem.
Renata de Sá Gonçalves.
Biblioteca Carioca
7) Lévi-Strauss, Antropologia e arte: minúsculo incomensurável.
Dorothea Passetti.
EDUC
8) Rumo à Ecossocioeconomia.
Ignacy Sachs.
Cortez
9) Sociedades Caboclas Amazônicas: modernidade e invisibilidade.
Cristina Adams, Rui Murrieta, Walter Neves (Orgs.)
Fapesp/Annablume
10) La Islã Perdida: memórias de San Borondón desde La Palma.
Manuel Poggio Capote, Luis Regueira Benítez.
Cartas Diferentes
11)A Cobra Grande. Uma introdução à cosmologia dos povos indígenas do Uaçá e Baixo Oiapoque ? Amapá.
Lux Vidal
Museu do Índio/FUNAI
12) O SPI na Amazônbia. Política indigenista e conflitos regionais 1910 ? 1932.
Carlos Augusto da Rocha Freire
Museu do Índio/FUNAI
Prêmio Territórios Quiombolas. Segunda edição.
MDA/NEAD
***
Os interessados em preparar resenhas dos livros acima devem enviar email para o endereço cadcampo@usp.br , até o dia 09/08/2009, informando o livro escolhido e endereço completo de correspondência.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Fim do recesso e das aulas

Prezado(as) alunos(as),
Por determinação da Pró-Reitoria de Graduação e, tendo em vista o adiamento do início das aulas para 17 de agosto, comunicamos que, a fim de repor estes doze dias letivos, fica cancelado o recesso de 08 a 12 de setembro e o final das aulas será em 17 de dezembro de 2009.
Atenciosamente,
Seção de Alunos
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Universidade de São Paulo
Fone:(11)3091-3736

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Reitoria emite comunicado sobre adiamento de aulas

Na noite dessa terça-feira (28), a Reitoria da USP emitiu um comunicado acerca do adiamento do início das aulas na Universidade. Leia, abaixo, o texto na íntegra.

Em observância à recomendação da Secretaria de Estado da Saúde à Secretaria de Ensino Superior, com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão do vírus influenza A (H1N1), a USP, em decisão conjunta com a UNESP e com a Unicamp, comunica o adiamento do início das aulas de graduação, pós-graduação e extensão para o dia 17 de agosto. Posteriormente, os calendários escolares deverão ser reformulados.

Ademais, a USP, através da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, informa também o cancelamento da quarta edição da Feira de Profissões, que seria realizada nos dias 4, 5 e 6 de agosto, no Memorial da América Latina.


São Paulo, 28 de julho de 2009.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Calendário de Julho

- Reunião semanal do comando de greve do estudantes todas às 3as., 18h no DCE ocupado;
- Ato no dia 09/07: para denunciar o governo Serra e a Reitora Suely e levar as pautas dos estudantes da USP a toda população no ato oficial no feriado (Dia da Revolução Constitucionalista de 1932);
- PRÓXIMA ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES DA USP: 14/07, terça-feira, às 18h, em frente à reitoria.

domingo, 5 de julho de 2009

CIRCUITO DE VIDEO POPULAR DE SÃO PAULO


O Circuito de Exibição de Vídeo Popular integra o Projeto do Vídeo Popular aprovado na edição 2009 do programa VAI da prefeitura municipal de cultura.
Além do Circuito, integram o projeto a Revista do Vídeo Popular e a III Semana do Vídeo Popular 2009. O Circuito de Exibição busca somar os esforços de diversos coletivos atuantes em São Paulo. São 24 pontos de Exibição espalhados por São Paulo e cidades vizinhas como Jundiaí / São Carlos.
A idéia do circuito é, além de levar o audiovisual às comunidades, possibilitar as diversas discussões postas pela produção popular, em foco no projeto: formação cultural, direito à expressão, valorização da identidade e da memória das comunidades envolvidas.
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EXIBIÇÕES DO CINECRUSP
As exibições ocorrerão na Sede Ocupada do DCE, ao lado do Restaurante Central (Bandeijão). Todas as terças e quintas-feiras de julho às 21:00h.
Após cada seção bate papo com os produtores e participantes dos trabalhos.
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#Abertura - 02 /07 - Quinta feira
Filme: Cinema de Quebrada
Direção: Rose Satiko
Realização: Lisa – Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da USP
Duração: 47 min
Sinopse: Jovens Moradores da periferia de São Paulo apresentam o cinema como meio de expressão e de reflexão. Nas quebradas, fazem e exibem vídeos, questionando as representações midiáticas da periferia e construindo novas imagens a partir de suas experiências.
#07/07- terça feira
Filme: Videolência
Direção: NCA
Realização: NCA
Duração: 60 min
#09/07 - quinta feira
Filme: Vaguei com os livros e me sujei com a m...
Direção: Akins Kinte, Allan da Rosa, Matheus Subverso
Duração 30min.
Filme: Daqui nois num arreda o pé.
Direção: Rinaldo Teixeira
Duração: 20min
#14/07 - terça feira
Filme: A Carne
Direção: Fernando S. Soares e Rosi
Realização: NCA
Duração: 8 min
Filme: Merreis
Direção: Filipe Freitas e Leandro HBL
Realização: Filipe Freitas e Leandro HBL
Duração: 17 min
Filme: Pela Metade
Direção: Ana Divino
Realização: Cinema de Guerrilha
Duração: 5 min
Filme: Foi sonhar com ela
Direção: Julio Fonte
Realização: Cinema de Guerrilha
Duração: 5 min
Filme: Onomatomania
Direção: Diego F.F Soares
Realização: NCA
Duração: 3 min
Filme: Programa Bola e Arte – Morro Dona Marta/RJ
Direção: CarlosCarlos
Realização: Programa Bola e Arte
Duração: 13 min
Filme: Sujeira em casa traz doenças
Direção: Coletiva
Realização: Favela é isso ai.
Duração: 5 min
#16/07 - quinta feira
Filme: Em Busca do Gozo Perdido
Direção: Alex Mountfort e Fernando Rodrigues Frias
Realização: Oficinas Culturais Oswald de Andrade
Duração: 15 min aprox
Filme: Pari
Direção : Coletiva
Realização: Coletivo Nossa Tela
Duração: 13 min
Filme: Na Real do Real
Direção: Coletiva
Realização: Favela Atitude
Duração: 10 min
#21/07 quinta feira - seção infantil
Filme: Velho bola murcha
Direção: Rodrigo Eba
Realização: Grafitti com Pipoca
Duração: 5 min
Filme: Sem terrinha em movimento
Roteiro e direção: Coletiva – Setores de Educação, Cultura e Comunicação do MST
Realização: Setores de Educação, Cultura e Comunicação do MST
Duração: 17 min.
Filme: Tudobolô
Direção: Diogo Noventa
Duração: 14 min
Filme: Coxinha: um amor salgadinho
Direção: Camila Verdum, Ingrid Gonçalves, Juan Borges Berruesco, Lorenço Menezes Vieira, Melina Galvão, Regiane Bueno, Renata Cristina Freire, Idrani Taccari, Rafael Lobato
Realização: Oficinas Kinoforum.
Duração: 4 min
Filme: Sobre frutas e garotas
Direção: Coletiva
Realização: Oficinas Kinoforum
Duração: 5 min
Filme: Nhanhonhama Paulista
Direção: Diego F.F Soares
Realização: Diego F.F Soares.
Duração: 3 min
Filme: Acadêmicos do Morrinho Parte 1
Direção: Coletiva
Realização: TV Morrinho
Duração: 4 min
Filme: Acadêmicos do Morrinho Parte 2
Direção: Coletiva
Realização: TV Morrinho.
Duração: 4 min
Filme: Sujeira em casa traz doenças
Direção: Coletiva
Realização: Favela é isso ai.
Duração: 5 min
#23/07 quinta feira
Filme: Sobreviva
Direção: Rodrigo Paschoalin
Realização: Oficina Básica de Criação Audiovisual e Cineclube Consciência – Jundiaí
Duração: 09 min
Ano: 2008
Filme: O Grande Vencedor
Direção: Jucélio Santos
Realização: Cine Favela
Duração: 15 min
Filme: Pai nosso dos cineastas
Direção: Henrique Bouduard
Realização: Henrique Bouduard
Duração: 5 min
Filme: Desencontros
Realização: Cinescadão
Duração: 4 min
Filme: Katmandu
Direção: CarlosCarlos
Realização: NSA
Duração: 14 min
Filme: A Viagem
Direção: Rômulo dos Santos Paulino
Duração: 12 min
Filme: 69
Produção: Thais Scabio, Gilberto Caetano e Rafael Trevigno.
Direção: Thais Scabio
Roteiro: Thais Scabio e Gilberto Caaetano.
Realização: Cavalo Marinho Audiovisual LTDA
Duração: 17 min
Ano: 2007
Gênero: comédia
#28/07 terça feira
Filme: O Preço da luz é um roubo
Direção: Coletiva
Realização: Brigada Audiovisual da Via Campesina
Duração: 9 min
Filme: Marcha dos 5000
Direção: Nicolau Bruno
Realização: MTST
Duração: 9 min
Filme: A Luta Continua
Direção: Coletiva
Realização: Movimento do Vídeo Popular - Goiânia - GO
Duração: 10 min
Filme: Futebol a arte do Real
Direção: Coletiva
Realização: Movimento do Vídeo Popular – Goiânia - GO
Duração: 10 min
Filme: Um fechar de olhos
Direção: Gilberto Caetano e Arnaldo Malta
Realização: Núcleo de Cinema e Vídeo Com-Olhar
Duração: 11 min

terça-feira, 30 de junho de 2009

Atividades dos dias 1 e 2 de julho

01/07
18h30 - Cine Clube - The Edukators - no espaço verde.


02/07
17h30 - Assembléia de curso no saguão.
19h30 - Aula na greve - Professor Ricardo Musse: "Notas críticas sobre a Crítica da revolução russa" - no espaço verde.

domingo, 28 de junho de 2009

Calendário de Atividades da Semana (29/06 - 03/07)

Segunda-feira (29/06)
12h_Ato público de lançamento do Fórum pela Democratização das Universidades Estaduais Paulistas em frente à Reitoria da USP.
Este ato ocorrerá simultaneamente à reunião de negociação entre o Cruesp e o Fórum das Seis.
Convidados: Francisco de Oliveira, Maria Victoria Benevides e Marilena Chauí. 19h_ Assembléia do Curso de Ciências Sociais.
19h_Assembléia de Curso.
Terça-feira (30/06)
17h30_ Aula Aberta com o tema "A Greve e a Situação Atual na USP", na sala 8 do prédio de Filosofia e Ciências Sociais.
Os recentes acontecimentos ocorridos na USP trazem à tona uma ampla crise da universidade. Para que possamos refletir conjuntamente sobre essa crise, os pós-graduandos em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas convidam a todos, professores, alunos e funcionários, desta e de outras unidades da Universidade de São Paulo, para participar da “Aula Aberta”.
19h_ Assembléia Geral dos Estudantes em frente à Reitoria da USP.
Quarta-feira (01/07)
18h30_ Cine Clube "Edukators".

ENADIR (Encontro de Antropologia do Direito - dias 20 e 21 de agosto - FFLCH-USP

sábado, 27 de junho de 2009

Memória: Para a memória - por Laís Abramo

Entrei na Ciências Sociais da USP em 1972. O clima era barra pesada. Sensação de medo, os corredores cheios de tiras. As paredes tinham ouvidos. Manifestações públicas, dentro ou fora do campus, nem pensar. Os "veteranos" estavam marcados pelas histórias das muitas prisões ocorridas no ano anterior: a mais terrível delas a de um colega preso pela Oban em plena sala de aula. Mas também havia muita expectativa: não era pouca coisa estar na USP, no curso de Ciências Sociais. Apesar da sensação de estar vivendo "o fim do poço", desde o início pudemos sentir também os efeitos do que depois eu vim a identificar como uma característica bastante especial da universidade brasileira em tempos de ditadura: ela não foi destruída na mesma medida em que o foram as universidades no Chile, Argentina ou Uruguai.
Na Ciências Sociais isso era muito concreto: não tínhamos mais o Florestan Fernandes, o Octavio Ianni, o Fernando Henrique (naquela época ele não era o FHC) dando aulas, ainda que eles continuassem sendo muito importantes na memória da escola como professores comprometidos, de esquerda, marxistas, que haviam participado junto com os estudantes nas lutas de 68. Mas havia toda uma nova geração de professores, excelentes, e que, de certa forma, "continuavam a luta". E isso foi fundamental para manter a qualidade do ensino, e para que a USP se transformasse, naqueles anos, numa verdadeira "aldeia gaulesa" de resistência à ditadura.
Nós, o grupo de "calouros"de 1972, não perdemos tempo. Estudávamos, e muito. Sofremos algumas torturas, como tentar entender um texto do Marcuse falando do Hegel, logo de entrada. Passávamos horas quebrando a cabeça, lendo e relendo, tentando decifrar dois ou três parágrafos. Mas aquilo era muito estimulante. Um mundo novo se abria. Além de tentar descobrir o que era a sociologia, queríamos sempre saber quem, entre os professores, era "realmente marxista" e o que seria fazer uma sociologia comprometida com o país, com o povo (daí vinham as inumeráveis discussões sobre a "função do sociólogo"). Também nos divertíamos, e muito: festas, chopadas, grupos de teatro.
Segundo semestre: preparação das eleições do Ceupes (o centro acadêmico das Ciências Sociais). Quase todos os diretores eleitos no final de 1971 haviam sido presos. Começamos a participar do processo eleitoral. Queríamos dar a nossa contribuição para sair daquele "fundo do poço". Tínhamos na cabeça a referência do movimento estudantil de 68 (os nossos "irmãos mais velhos") e a clara consciência de que ele havia sido destruído. Queríamos "reconstruir o movimento em outras bases". Identificávamo-nos com a resistência de esquerda, mas tínhamos uma idéia muito clara de que "o trabalho de massa" era o único caminho possível para ampliá-la. Isso significava fazer algo que pudesse aproximar a entidade do "conjunto dos estudantes". Não dava para ficar só denunciando as prisões. Isso era necessário, mas não poderia ser, naquele momento, a atuação central do centro acadêmico. A primeira vez que assisti o pessoal do Ceupes entrando na classe para denunciar as prisões de colegas, tive a sensação de que, da maneira como aquilo era feito, parecia aumentar o medo e a impotência. Daí surgiram as propostas de tentar mexer também com a questão do ensino, do papel do sociólogo, organizar cineclube, grupo de mural. E lá viramos nós diretores do Ceupes.
Depois veio o plebiscito do ensino pago, em resposta à acusação do então ministro da Educação, coronel Jarbas Passarinho, que havia afirmado que a luta contra o ensino pago era resultado de "uma aliança entre ricos e comunistas". A grande maioria dos estudantes que votou no plebiscito apoiou a posição dos centros acadêmicos em defesa do ensino público e gratuito.
De repente 1973: nossa primeira grande "tarefa" como diretoria do Ceupes era organizar a recepção aos calouros. Fim da primeira semana de aula, sábado à tarde, chopada nos barracos. Chega o Bombom, um amigo da Geologia, agitado, assustado: "O Minhoca caiu, e tenho certeza de que ele não vai abrir". Minhoca era o estudante da Geologia Alexandre Vanucchi Leme. Aquilo me assustou. Meio da semana seguinte: estávamos fazendo, à noite, uma reunião de avaliação da semana dos calouros na casa de uma colega. De repente, agitadíssimos, chegam dois amigos da Geologia: "Mataram o Minhoca". Tinha acabado de sair a maldita notícia. No rádio, acho.
Perplexidade total. Esse, a gente conhecia de perto. Esse não estava na clandestinidade (nas semanas anteriores, vários outras pessoas tinham sido assassinadas pela ditadura, na tortura ou no meio da rua). O que fazer? Lembro, como se fosse hoje, da discussão: difícil, tensa (tínhamos, todos, 20 anos ou menos). Havia duas posições. A primeira: não podemos fazer nada; agir agora será dar um pretexto para que a repressão caia mais ainda em cima da gente (ela é muito forte, nós somos muito fracos). A segunda: nada disso, temos que fazer alguma coisa, porque se a gente ficar parado, quieto, aí que eles vão cair em cima cada vez mais. Lembro-me claramente do Bino e do Armando defendendo esta segunda posição.
Saímos de lá sem saber o que fazer. Era tarde, a gente andando, na escuridão, aqueles três ou quatro quarteirões da casa em que estávamos até a avenida Faria Lima. Eu tinha a nítida sensação de que a qualquer momento apareceria um camburão da Oban para nos prender. Insegurança total, desamparo. Fomos até a casa de um amigo da Poli, tentar juntar mais gente para saber o que fazer: os amigos um pouco mais velhos, com um pouco mais de experiência, o pessoal do XI de Agosto, que eram aprendizes de advogado. Os advogados eram figuras importantíssimas na época (os "do bem", é claro): sabiam entender mais a repressão, davam uma certa sensação de proteção naquele contexto de imenso desamparo. Mas enfim, naquela noite de março de 1973, acabamos indo todos para minha casa, pedir a opinião do meu pai, pedir que ele nos ajudasse a pensar (já nos sentíamos muito responsáveis pelo que iria acontecer no dia seguinte na universidade). Porque ele era de esquerda, mais experiente, e jornalista.
Os jornalistas também eram muito especiais na época. Supunha-se que, no meio de toda aquela desinformação provocada pela censura, eles tinham um pouco mais de informação, que nos poderiam ajudar a decidir o que fazer. Mas acho também que, além de todas essas razões, fomos conversar com ele aquela noite porque a sensação de pequenez e desamparo era tão forte, que precisávamos mesmo ter uma figura de pai por perto. Ele e a minha mãe foram acordados e ficamos lá conversando por bastante tempo. Não me lembro o que concluímos. Lembro que cheguei na USP no dia seguinte com a mesma dúvida: o que fazer? Mas logo de manhã tivemos a resposta. Sem muita análise, o pessoal da sala do Alexandre, ao chegar na escola pela manhã e receber a notícia, resolveu interromper as aulas e se declarar em assembléia permanente. O conjunto da escola aderiu imediatamente. O que tinha acontecido era inaceitável. O Minhoca era um cara muito querido. A indignação venceu o medo. Isso deu o rumo para todos nós. Assembléias gerais nas escolas, decretação de luto na universidade. Era uma sexta-feira. Pusemos faixas negras nos prédios em sinal de luto. No dia seguinte todas haviam sido retiradas pela repressão. Aí veio a idéia (que também nos parecia inexeqüível, num primeiro momento) de pedir para o D. Paulo Evaristo Arns rezar uma missa na Catedral da Sé. Parecia inexeqüível porque pouco tempo antes ele havia se recusado a rezar uma missa pelo Otavinho, um assassino da Oban que havia sido "justiçado" por alguma organização de esquerda. E o Alexandre era apresentado pelos jornais como um "perigoso terrorista da ALN". As negociações duraram vários dias. Até que o D. Paulo, num imenso ato de coragem e dignidade, aceitou rezar a missa. Que foi celebrada na sexta-feira, pleno 30 de março, um dia antes do 9º aniversário do golpe de 1964.
Duas canções
Os agentes da Oban filmando ostensivamente, por segundos ou minutos que pareciam eternos, a cara de cada um de nós. Presente o tempo todo a sensação de que a polícia poderia cercar a igreja. Sérgio Ricardo cantando Calabouço: Edson Luís em 68, Alexandre Vanucchi Leme em 1973. Tenuamente começávamos a refazer os fios de uma história que havia sido cortada, brutalmente interrompida. O texto da missa falava do "nosso irmão Alexandre, morto misteriosamente", reivindicando o seu exemplo de luta ("para que as suas vida e morte não tenham sido em vão"), questionando duplamente a versão da ditadura: de que Alexandre era um "perigoso terrorista", e de que ele havia morrido atropelado por um caminhão numa tentativa de fuga ao receber a ordem de prisão. Pode parecer pouco hoje, mas naquele momento tratava-se de uma disputa simbólica, pela linguagem, pelas versões da história, que era de importância crucial.
A polícia estava lá fora. Ninguém sabia direito o que fazer. Para todos nós aquilo era inédito. Os padres oficiantes recomendavam insistentemente pelo microfone que todos saíssem em grupos, ordenadamente. De repente, eles começaram a cantar a música de Geraldo Vandré, "Caminhando e cantando e seguindo a canção...". Além de muito emocionante, foi realmente uma saída muito inteligente. E inaugurou outro símbolo, outro código, que nos serviria muito, muitas vezes mais. Apesar disso, vários estudantes foram presos na saída da missa.
Na segunda-feira seguinte a USP não era mais a mesma. Era um pouco melhor. Todos nós éramos um pouco melhores. E um pouquinho mais fortes. Não há nenhuma dúvida de que o Bino e o Armando tinham toda razão na discussão daquela noite.
*Laís Abramo é socióloga e foi militante do movimento estudantil nos anos 70.

Edital estágio em Ciências Sociais - Comissão Pró-Índio de São Paulo

Objetivo do Estágio: Contribuir com as pesquisas dos programas de monitoramento “Comunidades Quilombolas e Direitos Territoriais” e “Terras Guarani do Sul e Sudeste” desenvolvidos pela Comissão Pró-Índio de SãoPaulo.
Atividades Previstas: O estágio prevê o levantamento e sistematização de dados no Diário Oficial da União e sítios-eletrônicos; cadastramento de informações em banco de dados e leitura de bibliografia relativa ao tema da pesquisa.
Pré Requisitos:
Ser estudante de Ciências Sociais, a partir do 5º semestre;
Disponibilidade no período vespertino.
Qualidades Esperadas:
Disponibilidade para o trabalho em equipe;
Habilidade para trabalhar com dados e planilhas;
Capacidade de cumprir horários e prazos;
Conhecimentos básicos em informática.
Período do estágio: De 03 de agosto a 18 de dezembro de 2009
Carga Horária: 16 horas semanais (das 14 às 18 horas de 2ª a 5ª feira).
Valor da bolsa-estágio: R$ 400,00 /mês e vale transporte.
***
Se você tem interesse no estágio, envie uma mensagem explicando as razões que o(a) motivaram a se candidatar ao estágio e anexe o seu currículo.
Prazo para envio das mensagens: 13 de julho de 2009
***
Os(as) candidatos(as) selecionados(as) serão chamados(as) para entrevista no período de 14 a 17 de julho.
Para saber mais sobre Comissão Pró-Índio de São Paulo, visite: http://www.cpisp.org.br/

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Provas de"Introdução à Economia I para Não Economistas"

Bom dia,

Escrevemos para informar àqueles que cursam "Introdução à Economia I para Não Economistas" que a FEA encontra-se fechada em razão dos casos de gripe suína que foram detectados na faculdade. As provas de hoje serão remarcadas, recomendamos então que os interessados liguem na seção de alunos da FEA em busca de informações sobre a nova data na semana que vem.

Atenciosamente,
Canto Geral - CeUPES 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Paralisação das aulas no curso de Ciências Sociais

A todos(as) estudantes das Ciências Sociais,

neste processo de greve de estudantes, em nosso curso, o CeUPES realizou diversas passagens em salas de aula para expandir a mobilização. Desde o início, os estudantes reunidos em seus fóruns optaram por construir esta greve norteando-se, principalmente, pelo dialogo. Conforme deliberado em Assembléia deste curso, a realização de piquetes estaria condicionada à completa indisposição de professores em debater abertamente saídas para o curso. Neste sentido, as aulas das Ciências Sociais foram paralisadas nestes marcos – discutindo-se entre professores e estudantes a relevância do momento, a importância de se alterar o ritmo do curso e se aderir à greve.

Informamos que ontem conseguimos encontrar uma saída junto a dois professores que, de certa maneira, mostraram-se contrários à paralisação e com os quais encontrávamos dificuldades de dialogar. O Prof.º José Álvaro Moisés decidiu não aplicar prova à sua turma, substituindo por um trabalho a ser entregue. Também a turma do vespertino de “Introdução às Ciências Sociais – Sociologia I”, da Prof.ª Fraya Frehse, paralisou suas atividades. Nesta última, propusemos à professora que permitisse à turma decidir o melhor caminho para o curso, na ausência da professora. A turma optou por posterior reposição das aulas e a prova será realizada após as reposições. Este episódio é emblemático porque deixou claro que o diálogo deve preceder as decisões coletivas em nosso curso.

Aos estudantes de "Introdução às Ciências Sociais" – Sociologia I” do noturno, turma da Prof.ª Fraya Frehse, informamos que o CeUPES passará em sala hoje para levar a mesma proposta levada à turma do vespertino. Ressaltamos aos estudantes desta matéria que é importante chegar a uma decisão coletiva e para tanto sugerimos que esta sala possa discutir em sala, como feito pela turma do vespertino.


Agradecemos a atenção,

Canto Geral - CeUPES 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Festa Junina da FFLCH

Quando?
Dia 24 de Junho, a partir das 18h.
Bandas a partir das 21h.

Onde?
No estacionamento do prédio da História/Geografia!!!

- Comidas Típicas;
- Cerveja, Vinho Quente, Quentão, Refri, Vodka, Cuba Libre, Vinho, Jurupinga, Disco Voador, Smirnoff;
- Churrasco;
- Fogueira;
- Músicas Típicas ao vivo;
- Brincadeiras;
- Correio Elegante.

Esperamos por você, até lá!

Nota de repúdio

Na sexta-feira, dia 19/06, alguns estudantes ligados ao CDIE entre outros grupos do tipo, foram à Assembléia do Sintusp para organizar um suposto pic-nic no Sintusp como uma ocupação de uma hora do Sindicato de Trabalhadores da USP. Certamente estes estudantes não dizem e não mostram em seus filmes que parte de seus “pacíficos” manifestantes portavam cartazes durante a assembléia de trabalhadores com os dizeres: “chupa Brandão”, “fora Brandão”, “morte a Brandão”. Estes organizaram um ato na praça do relógio no começo da noite e um setor deste grupo ainda ameaçava ir ao Sintusp para algum tipo de ação contra o Sindicato.
Nós, estudantes de Ciências Sociais, reunidos no comando de greve de nosso curso, no dia 22/06, repudiamos a ação destes grupos de direita em nossa universidade, assim como já nos manifestamos anteriormente em assembléias de nosso curso, e nos colocamos ao lado dos trabalhadores da USP e da maioria universitária contra grupos direitistas deste caráter que prontamente colocam-se ativamente contra a liberdade de organização e expressão dos trabalhadores da USP. Rechaçamos o uso indiscriminado da fórmula democracia que, para estes, significa: a polícia na USP para reprimir a organização polícia e sindical de estudantes e trabalhadores e ameaças de agressão e morte a Claudionor Brandão.
Não deixamos esquecer que parte destes estudantes foram os que fizeram o vídeo Sintusp Wars, tentando demonizar trabalhadores da USP que historicamente lutam pela universidade pública, gratuita e de qualidade, contra a terceirização do trabalho na USP e por melhores condições de trabalho e ensino. Outros ainda são os que juntaram-se numa manifestação agressiva e machista contra uma sindicalista, mulher, do Sintusp, durante um ato votado em assembléia de trabalhadores, ocorrido na Poli em 2007. Outros destes foram os que, de forma bastante autoritária, arrancaram crafts e cadeiraços do prédio da História e Geografia, ambos discutidos e aprovados por ampla maioria nas assembléias de base. Outros que, há poucas semanas, entraram no DCE Livre da USP e quebraram uma de suas portas de vidro. E outros, como o estudante da Faculdade de Direito da USP, Renato Gallotti Sant’Ana, que jogaram garrafas de vidro, ovos e outros objetos do 12º andar de um prédio da esquina da Av. Paulista com a Av. Brigadeiro Luiz Antônio, enquanto estudantes, funcionários e professores manifestavam-se num grande ato democrático contra a PM na USP e por “Fora Suely”.
Estes estudantes são hoje via de transmissão das políticas elitistas e repressivas de Serra e Suely na universidade e por trás deles estão figuras como Reinaldos Azevedos, tucanos, organismos institucionais da FEA-USP e a própria polícia. Aliás, como poderia ser feito um boletim de ocorrência de um dos estudantes deste grupo, da Faculdade de História da USP, alegando agressões, espancamentos e pauladas após a discussão com estudantes grevistas na sexta-feira a noite, quando não houve nenhuma ação deste tipo? Não por menos gritavam : “viva a PM na USP” junto a “fora Brandão vai já pro camburão”.
A normalidade acadêmica, a atual estrutura de poder da USP e a presença da polícia no campus estão ao lado destes estudantes que coadunam com o projeto de universidade pautado pela lógica do mercado, projeto este ativo em manter os atuais privilégios de uma classe sobre a maioria da população e dos trabalhadores.
Por todos estes motivos queremos deixar claro que muitos destes que hoje reivindicam uma suposta liberdade de expressão são os mesmos que coagem trabalhadores da USP, que disseminam uma ideologia não por acaso anti-operária na universidade e mais do que antidemocrática. Neste comando de greve, após o ocorrido de sexta-feira na USP, prontificamo-nos na defesa da liberdade de organização e expressão do movimento de greve assim como colocamo-nos ao lado dos trabalhadores da USP contra toda a ameaça ou agressão que podem sofrer, física ou de pequenos atentados ao Sindicato dos Trabalhadores da USP, assim como ao DCE Livre da USP.
Responsabilizamos a Reitoria e o governo do estado de São Paulo por qualquer atentado deste tipo na USP e rechaçamos o papel que a grande mídia vem cumprindo em insuflar movimentos direitistas de alguns estudantes nesta universidade.
COMANDO DE GREVE DOS ESTUDANTS DA CIÊNCIAS SOCIAIS DA USP
22/06/2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Avisos do Departamento de Antropologia

1 - O Departamento de Antropologia firmou acordo com a Linguística para o oferecimento de vagas para alunos da sociais. Serão 5 vagas em cada uma das seguintes matérias:

Elementos de Linguística I
Elementos de Linguística II
Sociolinguística
Língua não indo-européia
Historiografia da Linguística

As matérias e vagas estarão disponíveis no JupiterWeb a partir de 2010, mas a partir deste segundo semestre, pode-se fazer as matérias pedindo requerimento para a matrícula.

2 - Algumas matérias estão com informações faltando no jupiter:

Parentesco e Organização Social Rural - Margarida Moura
Antropologia e Cinema - Rose Satiko e Edgar Teodoro da Cunha
Antropo II - Ana Cláudia Marques e Marta Amoroso
Antropo IV - Julio Simões e Lilia Schwartz
Pesquisa de Campo em Antropologia - Fernanda Peixoto e Heloísa Buarque de Almeida
Etnologia Sul-Americana - Denise Fajardo
Antropologia da Sociedade Multirracial Brasileira: o Segmento Negro - Kabengele Munanga
Benjamin, Brecht e Antropologia - John Dawsey
Leituras de Etnologia III: a Antropologia Política de Pierre Clastres - Renato Sztutman
Do afro ao Brasileiro: Religião e Cultura Nacional - Vagner Gonçalves da Silva
Poder Político Tradicional na África - Carlos Serrano

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Textos sobre a UNIVESP

No GD sobre o programa UNIVESP realizado nesta última segunda-feira (15/06), o Professor César Minto havia se disposto a contribuir mais para o debate disponibilizando alguns textos. Seguem os links com os arquivos para download:

http://www.hotshare.net/file/152408-7632057534.html

http://www.hotshare.net/file/152409-6555085f05.html

http://www.hotshare.net/file/152410-760144247e.html

http://www.hotshare.net/file/152411-26049498d1.html

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domingo, 14 de junho de 2009

Calendário de atividades da Semana do Curso de Ciências Sociais

Segunda-feira (14/06)
10h - oficina de materiais (camisetas amarelas, crafts e outros)
14h30 - grupo de estudos sobre univesp e estatuto da USP: com cesar minto
18h - Assembléia Geral dos Estudantes da USP
Terça-feira (15/06)
10h - atividade da Adusp: ATO DE REPÚDIO À REPRESSÃO NA UNIVERSIDADE, com a participação de Antônio Candido de Mello e Souza e Marilena Chauí.
LOCAL: ANFITEATRO DA GEOGRAFIA
12h - concentração em frente da reitoria para ATO na Paulista.
19h - Assembléia de Curso
19h30 - Debate: USP 75 ANOS: QUE UNIVERSIDADE QUEREMOS PARA OS PRÓXIMOS 25?
LOCAL: ANFITEATRO DA GEOGRAFIA (a confirmar) - Debatedores: José Sérgio Carvalho / Francisco de Oliveira
obs. programação sujeita a modificação dependendo das atividades deliberadas na Assembléia Geral dos Estudantes da USP.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Nota de repúdio da gestão à imprensa

A atual gestão do CeUPES, Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP, vem por meio desta nota manifestar a toda a sociedade seu repúdio à inaceitável atitude - de extrema intransigência e truculência - que tomou a reitoria da Universidade de São Paulo na tarde de nove de junho de 2009. Em meio a uma manifestação pública e pacífica, estudantes, funcionários e docentes foram fortemente agredidos pelas tropas da Polícia Militar.
Contrário ao que tem sido veiculado, as manifestações das três categorias que compõem a comunidade universitária tem razões e objetivos claros: defender a educação pública e de qualidade a todos. Nossa maior bandeira é ampliar a participação popular nesta Universidade, que ainda hoje é destinada a poucos. Nossa luta é por mais vagas, principalmente à população pobre que excluiu de seus sonhos a chance de propiciar aos seus filhos e filhas uma educação de qualidade e transformadora.
Entendemos que a Universidade deve ser, por excelência, o ambiente estimulador de discussões críticas, receptiva à circulação de idéias e projetos para a sociedade. A USP comemora seus 75 anos neste ano. Seguirá sendo respaldada pela sociedade, que a reconhece como uma das maiores instituições públicas de ensino e pesquisa em nosso país. Porém, no último período, a reitoria mostrou não estar disposta a reconhecer ou reivindicar a Universidade como um espaço democrático de formulação de pensamento. Ainda que tenhamos buscado insistentemente o diálogo, a reitoria absteve-se do debate político com o movimento da universidade e preferiu – de maneira inédita – convocar a Força Tática da Polícia Militar para agredir os manifestantes. Todas as manifestações, como a de hoje, foram referendadas nos fóruns das categorias e, portanto, devem ser tratadas ao menos com respeito pelas autoridades universitárias. Realizamos - estudantes, docentes e funcionários - atividades públicas que procuram trazer novos participantes para as decisões coletivas, esclarecendo nossas pautas e reivindicações a toda população. A reitoria, de maneira diversa, optou por garantir, através de forças armadas, a supremacia de sua visão política.
Por muitas vezes, estudantes, funcionários e professores levantaram suas bandeiras e caminharam juntos em defesa da educação, conseguindo nessa trajetória grandes vitórias. Entretanto, nunca antes, dentro de uma universidade, estudantes, funcionários e professores foram obrigados a correr de bombas, policiais e todo o aparato que a reitoria invocou nesse nove de junho fatídico que manchará a história da Universidade de São Paulo. Ao permitir que a Polícia interviesse nas atividades da Universidade, a reitora abriu espaço para que os agentes policiais perdessem o controle sobre a situação. Indiscriminadamente, foram disparadas bombas de efeito moral, balas de borracha, sobre funcionários, estudantes e professores de várias unidades. Não só aos que já haviam aderido à paralisação inicialmente, mas também àqueles que, ao ter contato com a situação, saíram de suas salas para se somarem à manifestação. Ao contrário do que expõe a mídia, a agregação não foi um ataque aos manifestantes, mas sim um ataque a toda comunidade universitária. A USP, perplexa, não assistiu a um confronto entre policiais e manifestantes, mas sim um ataque frontal e descabido das forças policiais aos defensores da Educação Pública.
Nós, da gestão Canto Geral do Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP, repudiamos com veemência a opção desta reitoria. Não cederemos a essa onda de violência sem propósitos e reafirmamos nosso compromisso com uma Universidade aberta ao diálogo. Defendemos e continuaremos a defender a liberdade de organização, a autonomia da Universidade e a garantia de que ela passe a ser, de fato, um lugar onde se produza conhecimento crítico.
Fora Suely Vilela! Diretas para reitor já!

CeUPES - Centro Acadêmico de Ciências Sociais da USP
Gestão "Canto Geral"

Resoluções da Assembléia de Curso do dia 8 de Junho

- Até terça-feira, faremos alunaço (sem violência ou uso de força física) nos corredores das salas de aula tentando parar as aulas e conversando sobre as pautas e a greve;
- Na terça-feira, faremos uma reunião entre a Adusp, CeUPES e os professores que não aderiram a greve via diálogo e seguem ameaçando os estudantes com provas e prosseguimento das atividades;
- Se nessa reunião, o posicionamento for de prosseguir furando a greve e ameaçando os estudantes, faremos cadeiraço nas salas desses professores;
- O alunaço continuará nas outras salas.
***
- Comitê de greve na segunda, às 18h, no saguão de entrada do prédio.
(Não acontecerá por causa da assembléia geral dos estudantes da USP que foi marcada no mesmo dia e horário);
- Assembléia de curso, na terça-feira, às 19h, no saguão de entrada do prédio.

domingo, 7 de junho de 2009

Atividades de Greve!

Olá a tod@s,
Em 04 de Junho de 2009, @s estudantes da Universidade de São Paulo, reunidos em Assembléia, deliberam greve. Por toda a USP, vários cursos já haviam deliberado indicativo de greve, como as Ciências Sociais, ou greve imediata, como a História. Também na quinta-feira dia 04 de junho, a ADUSP reunida em Assembléia deliberou greve de professores/as. Agora, Docentes, Estudantes, e Funcionári@s em greve, na luta por uma Universidade Democrática, pela garantia da Educação de Qualidade na USP!
As entidades das três categorias tem o compromisso de fazer chegar à toda comunidade uspiana o debate em torno de seus eixos.
Segue abaixo, os eixos aprovados em Assembléia e no Conselho de Centro Acadêmicos (CCA).
***
“Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela
Eu achei que era ela puxando o cordão
Oito horas e danço de blusa amarela
Minha cabeça talvez faça as pazes assim
Quando ouvi a cidade de noite batendo as panelas
Eu pensei que era ela voltando pra mim”
Chico Buarque – Pelas Tabelas – 1984
***
Os eixos da Assembléia Geral da USP são:
· Fora Suely Vilela e Direitas para Reitor/a!
· Fora PM do Campus!
· Pelo fim da UNIVESP!
Eixos aprovados no CCA de 06 de Junho:
· Novas vagas e mais verbas para cursos presenciais de licenciatura;
· Bolsa cultura-extensão com carga horário de 10 horas semanais e no valor do salário mínimo;
· Dotação orçamentária para permanência estudantil;
· Novos cursos noturnos com qualidade;
· Paridade nos órgãos colegiados;
· Transparência nos Gastos da Universidade!
***
O CeUPES convida a tod@s a participarem das atividades desta semana.
Apenas com a ampla participação seremos capazes de fortalecer nossas propostas para alterar a realidade da USP!
Segunda-feira
10h00 - Oficina de Materiais
15h30 – Grupo de Discussão (GD) Democracia na Universidade – Qual nosso projeto para a educação?
19h00 – Assembléia do Curso de Ciências Sociais
Terça-feira
10h00 – GD – Fora PM do Campus – em frente à reitoria
14h00 – “Trancasso” em frente ao Portão 1
16h00 – Aula Pública na Av. Luciano Gualberto com participação de Professores/as da USP (convidad@s a confirmar)
18h00 – Assembléia da USP
Quarta-feira
10h00 - Oficina Materiais Xadrez
13h00 – Check-mate na Reitoria
15h30 – Grupo de Estudos sobre Univesp e Estatuto da Universidade
16h30 – GD Propostas e Alternativas
18h00 – GD Currículo
***
Obs.: Tragam camisetas amarelas para silkagem na oficina de materiais!
Faremos, como à época das campanhas por diretas, camisetas amarelas para dar corpo à reinvidicação por Diretas para reitor!
As oficinas e Grupos de Discussão/Estudo, que não apresentam local especificado nesta agenda, acontecerão no Espaço de Estudantes das Ciências Sociais/Filosofia.
O Filme “Brad”, programação do cineclub do CeUPES, acontecerá na terça-feira às 20 horas.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Resoluções da Assembléia da Sociais - 02/06

- Adesão do curso nas paralisações na quarta-feira (03/06) e quinta feira (04/06);
- Adesão ao indicativo de greve da Assembléia Geral;
- A assembléia dos estudantes da Ciências Sociais repudia a entrada da polícia militar no campus.
***
Contribuição de eixos da Ciências Sociais para o movimento estudantil da USP (para serem acrescentados aos outros três eixos de mobilização):
- Fora PM do campus;
- Mais vagas presenciais para a licenciatura;
- Aumento do valor das bolsas de auxílio de 300 reais para um salário mínimo, com a mesma carga horária anterior;
- Parcela fixa do orçamento destinada à permanência estudantil;
- Diretas para Reitor;
- Maior participação dos estudantes e funcionários nas tomadas de decisão sobre o orçamento da universidade e maior transparência nos gastos.
***
- Saudamos a iniciativa dos professores José Sérgio Carvalho, Sylvia Garcia, Ruy Braga e Leonardo e as respectivas turmas que se incorporem ao ato e/ou tiveram aula na frente da reitoria como manifestação contrária à presença da polícia no campus;
- Organizar um abaixo-assinado na Ciências Sociais exigindo a retirada da polícia militar da universidade e a imediata abertura de negociação do Cruesp com o Fórum das seis;
- Organizar na Ciências Sociais o cinema de greve, como feito a partir do comitê de greve de trabalhadores e junto ao professor Luiz Renato Martins;
- Nota: "A assembléia repudia a postura de uma minoria de estudantes que se colocam a favor da intervenção da polícia no campus e pela repressão aos trabalhadores e estudantes. Não há como defender a universidade pública e estar ao lado da pressão e coerção policial. Reafirmamos nossa postura ao lado dos trabalhadores, da população e das minorias oprimidas por essa sociedade. Estamos ao lado daqueles que lutam por seus direitos! Estamos ao lado do MST, dos direitos das mulheres ao aborto, da democratização efetiva da universidade, da luta por melhores salários e condições de trabalho! Estamos ao lado daqueles que são reprimidos pelo Estado por lutarem por seus direitos! Contra a repressão na universidade! Pela liberdade de organização política e sindical!
Fora PM do Campus!
Pela readmissão do Brandão!
Pelo arquivamento dos processos contra os estudantes!"
- Que o CeUPES organize, em uma semana, a relação dos estudantes processados e sindicados de nosso curso, constando os motivos de punição - pedimos que os estudantes também informem a sua situação via e-mail do CeUPES;
- Não foi votada, por decisão do plenário, de acordo com a construção que vem sendo realizada no nosso curso, a realização ou não de cadeiraço nos dias de paralisação.
***
Caso seja aprovada a greve na Assembléia Geral:
- Comando de Greve da Sociais na sexta-feira, dia 05/06, às 14h e na segunda-feira, dia 08/06, às 18h;
- Organização de grandes ato-debates sobre as pautas de greve. Como parte da mobilização real do curso e com o objetivo de amplia-la.
***
Assembléia de Curso na próxima terça-feira, dia 09/06, às 18h, no saguão de entrada do prédio do meio da FFLCH!!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Assembléia Extraordinária de curso (02/06)

Bom dia a tod@s!
Ontem, dia 01 de Junho de 2009, o dia da Universidade de São Paulo amanheceu cinza. Surpreendendo a mobilização de funcionários, a Reitoria convocou a Polícia Militar para entrar no campus universitário, de maneira à impedir que os funcinários realizassem um ato político nas dependencias da Universidade. Tal medida chocou a comunidade universitária por seu carater contraditório. Docentes, funcionári@s, e estudantes depararam-se com a impossibilidade de expressar-se publicamente, direito reservado em constituição e que, ao menos nesta univerisidade, não era ferido há muitos anos. Ao longo do dia, muitas aulas, incluindo de nosso curso, foram ministradas em frente à reitoria, confrontando tal medida autoritária e antidemocrática com o pensamento livre e emanciapador a que a Universidade de São Paulo propõe fomentar.
Convidamos a tod@s estudantes deste curso de Ciências Sociais à participação de Assembléia Extraordinária de nosso curso, hoje, às 18 horas, no Saguão do Prédio de Sociais para discutir este momento ímpar da USP.

Aguardamos sua presença. Compareça!

domingo, 31 de maio de 2009

E o Movimento de Área das Ciências Sociais? Encontro Regional de Estudantes de Ciências Sociais – ERECS

Nacionalmente os estudantes de vários cursos se organizam para pensar suas pautas específicas no chamado movimento de área. O movimento de área de cada curso pode funcionar através de executivas nacionais, federações, coordenações nacionais ou em outras entidades. Normalmente encontros nacionais são realizados para que os estudantes possam realizar debates sobre seus cursos e pensar perspectivas nacionais de atuação.
Além dos encontros nacionais, o movimento de área se constrói também em espaços regionais.
O movimento de área da Ciências Sociais costuma se organizar em quatro regionais, que devem fortalecer o debate entre @s estudantes e ajudar no fortalecimento do Encontro Nacional de Estudantes de Ciências Sociais (ENECS). As quatro regionais nas quais os estudantes de CS se organizam são a regional norte-nordeste, a regional centro oeste, a regional sul e a regional sudeste. Infelizmente a regional sudeste, composta pelas escolas de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo não realizou seu encontro regional no último ano e este ano também não tem previsto a realização de um Encontro. Mesmo nos últimos nos quais o ERECS existiu, a sua organização era muito frágil e não tinha ou tem avançado muito nos debates sobre suas pautas. Diante desse cenário as escolas de Minas Gerais se retiraram da regional sudeste desde 2006 e participaram como observadores do encontro da regional centro oeste.
A importância do movimento de área deve ser tratada em um espaço de debate, o CeUPES organizará um Grupo de Discussão sobre movimento de área para que possamos repassar os informes que temos e começar a instrumentalizar nossa intervenção no ENECS deste ano, que acontecerá em João Pessoa entre os dias 29 de agosto e quatro de setembro. Esta data, escolhida pela escola sede, dificulta imensamente nossa participação no ENCES, que acontecerá em período de aulas. Esse e outros pontos de discussão devem ou deveriam ser debatidos nas regionais, e o prejuízo de os realizarmos somente com os estudantes da USP é enorme.
Por isso a atual gestão do Centro Acadêmico convida tod@s @s estudantes de nosso curso a participarem como observadores do ERECS – Sul que acontecerá em Curitiba entre os dias 11 e 14 de junho.
Com a participação de alguns/algumas de nós neste espaço conseguiremos trazer para a USP o debate feito no ERECS sul, e a partir deste informes iniciar nosso GT movimento de área. É importante que @s estudantes da USP se disponham a participar deste e de quantos outros espaços existam no movimento de área de Ciências Sociais para que possamos relançar nosso movimento como mais um espaço de articulação estudantil nacional.
O preço da inscrição é 30,00 se realizada até o dia 5 de junho. Depois dessa data o valor da inscrição passa a ser 40,00. O pagamento da inscrição dá direito a participação nos debates, três refeições por dia e alojamento (em um salão ou área para acampamento).
***
O valor do ônibus mais barato para Curitiba é de aproximadamente 40,00 pela empresa Eucatur que tem saída do Terminal Rodoviário do Tietê (40,00 ida e 40,00 volta).
O depósito IDENTIFICADO da TAXA DE INSCRIÇÃO deve ser feito no caixa das Agências do Banco do Brasil; a Comissão Organizadora do evento indica que o extrato e o número do depósito sejam guardados, pois serão o único comprovante de pagamento.
Os dados bancários para depósito são:
Nome: Maria Otávia Battaglin Loureiro
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0009-4 / Conta:49.780-0
Até lá,
Gestão "Canto Geral"

CineClub - 1 de junho - Brad, uma noite mais nas barricadas


Nota da gestão "Canto Geral" sobre a última assembléia de curso (26/05) e o indicativo de greve (28/05)

LUGAR DE ESTUDANTE É NA LUTA!

Seguiremos adiante: Disposição real de construção, luta, ampliação do Movimento e conseqüência política



Ao longo deste semestre, os estudantes de Ciências Sociais têm protagonizado uma grandemobilização em torno de um outro projeto de educação, que combatesse a precarização imposta pela UNIVESP e a criminalização dos movimentos sociais, além da defesa de mais verbas para a educação. Fizemos muitos Cafés com CEUPES, Grupos de Discussão, Assembléias, e uma Semana de Ciências Sociais eminentemente política, que instrumentalizou muitos dos debates que fazemos no Movimento.

Pela USP, entretanto, a mobilização necessária ao Movimento Estudantil não ganhou corpo. Nãovimos um esforço do DCE para incorporar as várias unidades e o interior ao debate político. A falta de construção política com os estudantes da USP chegou a tal ponto que a UNIVESP, por exemplo, foiaprovada em Assembléia de estudantes da Geologia. Além disso, a disposição em colocar os estudantesem movimento na USP nunca foi levada adiante a partir de uma alternativa política. Qual é o debate que o DCE tem proposto aos estudantes como alternativa à UNIVESP? Qual é a forma de financiamento que reivindica? A perguntas como estas, os estudantes não têm encontrado respostas. A falta de um sentido para a mobilização e a pouca disposição de construção do debate político em torno da pauta demobilização por parte do DCE trouxe a ausência de expansão da mobilização. Tal cenário, somado à falta de conseqüência política expressa na ação de setores minoritários, como visto na ocupação da reitoria na segunda-feira, tem trazido um recrudescimento da direita a ponto de vermos circular um abaixo-assinado contra o Movimento Estudantil pela USP.

É fundamental que tenhamos compreensão da realidade em que estamos inseridos para seguirmos adiante. Na última Assembléia Geral, em 20/05, o DCE propôs um indicativo de greve para o dia 28 demaio. A aprovação do indicativo leva a que os cursos discutam a perspectiva de greve para a data indicada. O indicativo de greve serve para que os cursos reflitam sobre a possibilidade ou não de greve d@s estudantes em nossa Universidade. Para nós, no cenário em que estávamos, foi uma irresponsabilidade com o Movimento a proposta de indicativo para dia 28. Em primeiro lugar, pois, na prática, só sobraram 2 dias (terça 26 e quarta 27) para que os cursos discutissem a perspectiva de greve, num cenário em que a mobilização não avançou para outros cursos. Em segundo lugar – e isso é o mais grave -, o indicativo proposto jogou a responsabilidade da conseqüência da mobilização unicamente para os cursos, sem queeles pudessem ter a dimensão da mobilização na USP. Portanto, consideramos a proposta de indicativo mero formalismo vazio de disposição de construção e de conteúdo político, já que o DCE sabia que não conseguiria fazer em uma semana (ou dois dias) o que não fez em mais de três meses.

Na assembléia das Ciências Sociais ocorrida na última terça-feira, foi votado o indicativo de greve para o dia 28 de maio. Caso o indicativo de greve fosse aceito pel@s estudantes de Ciências Sociais, estaríamos aceitando a greve como o instrumento mais apropriado para construir a mobilização estudantil nesse momento. Nós, da gestão do CEUPES, não acreditamos que essa seja a realidade da USP, já que, com a mobilização existente, a greve seria uma greve fantasma, que não se expandiria e nem tampouco conseguiria apontar conseqüência para as lutas fundamentais que queremos travar contra a UNIVESP e a repressão e por mais verbas para a educação. Ainda pior, a aprovação de uma greve a partir de quinta-feira (28/05) significaria lançar a pouca mobilização que temos para um enfrentamento que não apontaria sentido político. A conseqüência, como muitas vezes o M.E. assistiu, é a frustração total dos que se dispunham a transformar a Universidade, mas não encontraram respostas do Movimento. Portanto, defendemos contra a aceitação do indicativo de greve a partir dessa quinta-feira, por acreditarmos que nesse momento a greve não é uma alternativa colocada para tod@s @s estudantes da USP.

Acreditamos que a greve é um dos instrumentos mais importantes do Movimento Estudantil. Paraque continue assim, devemos sempre construí-la em favor da mobilização, e não contra ela. A greve só faz sentido quando tem possibilidades reais de se enraizar em todos os cursos da USP. Diversas vezes os estudantes de Ciências Sociais, e a FFLCH como um todo, foram vanguarda na construção de greves vitoriosas. Em 2002 a FFLCH fez uma grande greve que terminou com a contratação de quase 100 professores. Em 2005 a FFLCH também foi protagonista de uma grande greve que, apesar de não terterminado vitoriosa, avançou em uma importante mobilização d@s estudantes contra o veto do governador ao aumento de verbas. Em 2007 os cinco cursos da FFLCH construíram ativamente a mobilização d@s estudantes contra os decretos do Serra. Neste ano, mesmo estando, mais uma vez, na vanguarda do movimento, não acreditamos que desta vez apenas a mobilização de nosso curso seja suficiente para impulsionar uma greve estudantil. Diferente do que aconteceu, por exemplo, em 2007, neste ano não só o curso de Ciências Sociais se colocou como vanguarda no debate: também se colocou como um dos ÚNICOS cursos que estava fazendo esse debate.

Por isso, precisamos seguir lutando por um outro projeto para uma educação pública de qualidade, que esteja a serviço da população com um acesso realmente democrático. Acreditamos fortemente que, só com nossa mobilização e com a construção de uma alternativa política, conseguiremos defender a Universidade pública e trazer outras perspectivas, como mais vagas para as licenciaturas presenciais, mais verbas para a educação com uma forma de financiamento mais justa e uma forma de acesso que, de fato, dê conta de fazer justiça às históricas demandas reprimidas. Temos que acompanhar a mobilização dos trabalhadores e professores, que enfrentam um difícil endurecimento do CRUESP nas negociações salariais e processos duros de enfrentamento político como o ataque à organização sindical e os novos planos de carreira docente. Devemos, mais uma vez, ser protagonistas dos debates na paralisação que os professores propuseram, em sua Assembléia, para a próxima terça-feira. Chegou, então, o momento de os estudantes de Ciências Sociais assumirem para si a tarefa levar a mobilização que construímos aqui para osoutros cursos. Precisamos estar em peso na Assembléia Geral para travar esse debate com todos os estudantes da USP e apontar perspectivas reais de mobilização que rompam com as disposições formais e, de fato, se disponham a avaliar concretamente a realidade que temos para avançar com um conteúdo euma alternativa política. Devemos fazer, de acordo com as deliberações que tivermos na Assembléia Geral, outra Assembléia em nosso curso para avaliar o estágio de nossa construção. É fundamental tomarmos para nós a proposta do DCE da UNICAMP de construir, com os movimentos sociais, uma aula pública e um ato na frente da Secretaria de Educação com uma passeata até a Secretaria de Ensino Superior. Acima de tudo, reafirmamos que seguiremos adiante com a disposição de construir a mobilização e o Movimento Estudantil como um CANTO GERAL!