Reunião de posse da nova gestão:

Dia 01/12, às 18h, no espaço estudantil!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Resoluções da Assembléia de Curso do dia 8 de Junho

- Até terça-feira, faremos alunaço (sem violência ou uso de força física) nos corredores das salas de aula tentando parar as aulas e conversando sobre as pautas e a greve;
- Na terça-feira, faremos uma reunião entre a Adusp, CeUPES e os professores que não aderiram a greve via diálogo e seguem ameaçando os estudantes com provas e prosseguimento das atividades;
- Se nessa reunião, o posicionamento for de prosseguir furando a greve e ameaçando os estudantes, faremos cadeiraço nas salas desses professores;
- O alunaço continuará nas outras salas.
***
- Comitê de greve na segunda, às 18h, no saguão de entrada do prédio.
(Não acontecerá por causa da assembléia geral dos estudantes da USP que foi marcada no mesmo dia e horário);
- Assembléia de curso, na terça-feira, às 19h, no saguão de entrada do prédio.

Um comentário:

  1. A liberdade de cátedra é algo inalienável na universidade. Silenciar professores e bloqueio à salas de aula somente existiram na ditadura e, mesmo assim, repudiados pelos estudantes combativos daquela época, aos quais me incluo.
    Se antes, a policia não entrava na universidade há décadas, os estudantes não deixam barato quando buscam, de qualquer maneira, bloquear o direito de professores ministrar suas aulas e alunos de assistí-las.
    O uso civil da coerção era comum na ditadura onde brasileiros, que não o exército ou a polícia, mas grupos paramilitares, combatiam os membros da esquerda. Era irmão matando irmão.
    Agora, quando a greve já se definiu como parcial e quando os meios de convencimento se mostram insuficiêntes para fazer a maioria silênciosa atuar como boiada e seguir os líderes revolucionários, o ME e o CEUPES partem para a coerção física.
    Que diferença deles para um grupo para-militar de direita dos tempos da ditadura, onde o totalitarismo imperava?

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